TEORIA GRACELI DOS ESTADOS TRANSFORMATIVOS E INTERATIVOS DE FORÇAS FUNDAMENTAIS.
CONFORME AS INTERAÇÕES DAS FORÇA FUNDAMENTAIS OCORREM TRANSFORMAÇÕES E VARIAÇÕES EM ESTADOS FÍSICOS E ESTADOS QUÂNTICOS, E EM RELAÇÃO AOS ESTADOS DIMENSIONAIS DE GRACELI.
EQUAÇÃO DE GRACELI.. PARA INTERAÇÕES DE ONDAS E INTERAÇÕES DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS.
SENDO QUE AS INTERAÇÕES DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS SÃO SÃO REPRENTADAS POR. .
O HAMILTANIANO DE ENERGIA POR =
E O OPERADOR DE GRACELI QUE REPRENTA O SEU SISTEMA DIMENSIONAL CATEGORIAL POR G*.
/
G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] =
1 / G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] [-1] =
G* = = OPERADOR DE GRACELI = Em mecânica quântica, o OPERADOR DE GRACELI [ G* =operador cujo observável corresponde à ENERGIA TOTAL DO SIS ] é um TEMA , TODAS AS INTERAÇÕES INCLUINDO TODAS AS INTERAÇÕES DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS [AS QUATRO FORÇAS] [ELETROMAGNÉTICA, FORTE, FRACA E GRAVITACIONAL], INTERAÇÕES SPINS-ÓRBITAS, ESTRUTURRA ELETRÔNICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS, TRANSFORMAÇÕES, SISTEMAS DE ONDAS QUÂNTICAS, MOMENTUM MAGNÉTICO de cada elemento químico e partícula, NÍVEIS DE ENERGIA , número quântico , e o sistema GENERALIZADO GRACELI.
COMO TAMBÉM ESTÁ RELACIONADO A TODO SISTEMA CATEGORIAL GRACELI, TENSORIAL GRACELI DIMENSIONAL DE GRACELI.
VEJAMOS EM UM SISTEMA DE FUSÕES PARA OS ELMENTOS QUÍMICOS.
pontos de fusão dos elementos químicos / [ -1/ G* = ]
Em mecânica estatística, o Ensemble Grande Canônico, Grande Ensemble ou Ensemble Macrocanônico é um ensemble estatístico que modeliza um sistema termodinâmico em contato com um reservatório térmico e de partículas, com temperatura e potencial químico fixos.
Um dos interesse desse ensemble é sua capacidade de tratar sistemas com número de partículas variável, além do fato que a função de partição grande canônica é às vezes mais simples a calcular que a função de partição do ensemble canônico, como no caso dos gases quânticos de férmions e bósons.
Função de partição
Classicamente, a função de partição do ensemble grande canônico é dada pela soma ponderada da função de partição do ensemble canônico para um sistema de partículas
/ [ -1/ G* = ]
onde é a função de partição do ensemble canônico para um sistema de volume V à temperatura T com o número de partículas N fixo. O parâmetro é definido abaixo e é chamado fugacidade (ou atividade) do sistema
/ [ -1/ G* = ]
onde corresponde ao potential químico.
A função de partição grande canônica ainda pode ser reescrita como uma soma sobre os microestados j do sistema, caracterizados pela energia e pelo número de partículas ,
/ [ -1/ G* = ]
onde .
/ [ -1/ G* = ]
Quantidades termodinâmicas
Se considerarmos e como variáveis independentes, o número médio de partículas e a energia interna média do sistema são dados por
/ [ -1/ G* = ]
Se considerarmos e como variáveis independentes, obtemos expressões equivalentes para o número de partículas
/ [ -1/ G* = ]
Os potenciais termodinâmicos podem igualmente ser obtidos, sendo a conexão com a termodinâmica estabelecida pelo grande potencial que nos fornece todas as quantidades de interesse no limite termodinâmico. A energia livre de Helmholtz possibilita o mesmo tipo de conexão quando o problema é tratado pelo ensemble canônico.
/ [ -1/ G* = ]
A pressão, por exemplo, também pode ser expressa em termos da função de partição grande canônica
/ [ -1/ G* = ]
Estatística de bósons e férmions
A função de partição grande canônica de um sistema de bósons e férmions pode ser facilmente calculada a partir do conceito de número de ocupação, diferentemente da função de partição canônica que não se fatoriza devido as correlações introduzidas pelo princípio de exclusão de Pauli.
Denotamos o número de partículas no auto-estado de energia para um micro-estado específico do sistema. Nesse caso, a função de partição de um sistema de férmions ou bósons independentes e idênticos se fatoriza
/ [ -1/ G* = ]
sendo essas somas calculáveis a partir do princípio de exclusão de Pauli, que impõe para férmions e natural para bósons, de forma que ela se escreve
/ [ -1/ G* = ]
em que para bósons e para férmions.
O Grande Potencial é uma quantidade usada em física estatística para tratar especialmente processos irreversíveis em sistemas abertos.[1]
O grande potencial é definido por
/ [ -1/ G* = ]
onde é a energia, a temperatura do sistema, a entropia, é o potencial químico, e é o número de partículas do sistema.
A diferencial do grande potencial é dada por
/ [ -1/ G* = ]
onde é a pressão e é o volume, usando a relação termodinâmica fundamental (combinados primeira e a segunda lei da termodinâmica);
/ [ -1/ G* = ]
Quando o sistema está em equilíbrio termodinâmico, é um mínimo. Isto pode ser visto, considerando que é zero se o volume é fixo e a temperatura e potencial químico cessaram de evoluir.
Energia Livre de Landau
Alguns autores referem-se a energia livre de Landau ou potencial de Landau como:[2]
/ [ -1/ G* = ]
nomeado após o físico russo Lev Landau, que pode ser um sinônimo para o grande potencial, dependendo estipulações do sistema. Para sistemas homogêneos, obtém-se
Grande potencial para sistemas homogêneos versos não homogêneos
No caso de um tipo de escala invariante de sistema (um sistema em que o volume de tem exatamente o mesmo conjunto de microestados como sistemas de volume de ), depois, quando se aumenta o sistema com novas partículas, a energia fluirá a partir do reservatório para preencher o novo volume com uma nova extensão homogénea do sistema original. A pressão, então, deve ser constante no que diz respeito às alterações no volume: , e as partículas e todas as quantidades aumentadas (número de partículas, de energia, de entropia, potenciais, ...) devem crescer linearmente com o volume, por exemplo, . Neste caso, temos simplesmente , bem como a relação familiarizadas para a energia livre de Gibbs. O valor de deve ser entendido como o trabalho que extrai do sistema, reduzindo-o a nada (colocar todas as partículas e energia de volta para o reservatório). O fato é que é negativo, implica que leva energia a realizar esta extração. Tal escala homogénea não existe em muitos sistemas. Por exemplo, quando se analisa o conjunto de elétrons numa única molécula, ou mesmo um pedaço de metal flutuando no espaço, a duplicação do volume do espaço faz o dobro do número de elétrons no material.[3] O problema aqui é que, apesar de elétrons e energia são trocados com um reservatório, o material anfitrião não é permitido mudar. Geralmente em pequenos sistemas, ou sistemas com interações de longo alcance ( aqueles que estão fora do limite termodinâmico), .[4]
Gás Ideal

Para um gás ideal,
/ [ -1/ G* = ]
onde é o grande função de partição, é a constante de Boltzmann, é a função de partição para uma partícula e
/ [ -1/ G* = ]
é o inverso da temperatura. O fator é o fator de Boltzmann.
Em um sistema quântico constituído de muitas partículas idênticas com spin inteiro, a estatística de Bose-Einstein, ou estatística BE, é utilizada para descrever o sistema e calcular os valores médios das grandezas físicas.
Em um sistema de bósons idênticos de massa , que possuem interação mútua desprezível, contidos em um recipiente de volume , a uma temperatura , em equilíbrio, o número médio de partículas num estado de energia é dado por
,
/ [ -1/ G* = ]
em que é a degenerescência quântica do estado , é a energia do estado , é o potencial químico, e , em que é a constante de Boltzmann[1].
Em um sistema quântico constituído de muitas partículas idênticas com spin inteiro, a estatística de Bose-Einstein, ou estatística BE, é utilizada para descrever o sistema e calcular os valores médios das grandezas físicas.
Em um sistema de bósons idênticos de massa , que possuem interação mútua desprezível, contidos em um recipiente de volume , a uma temperatura , em equilíbrio, o número médio de partículas num estado de energia é dado por
,
/ [ -1/ G* = ]
em que é a degenerescência quântica do estado , é a energia do estado , é o potencial químico, e , em que é a constante de Boltzmann[1].
Formulação matemática
Seja um gás de partículas idênticas confinadas em um volume . Sendo o conjunto das coordenadas generalizadas da i-ésima partícula e o índice rotulador dos possíveis estados quânticos desta única partícula, o estado do gás inteiro é então descrito pelo conjunto de números quânticos
os quais definem a função de onda do gás nesse estado.
/ [ -1/ G* = ]
A estatística BE trata de partículas em que o spin total é medido em unidade inteiras de — os chamados bósons — como, por exemplo, o átomo de Hélio-4 e o fóton.[1] Partículas quânticas são indistinguíveis, ou seja, a troca de duas partículas não altera o estado do sistema. Além disto, a função de onda total para um sistema de bósons é simétrica sobre a troca de duas partículas[1]
Como consequência, os bósons não obedecem ao princípio de exclusão de Pauli, não havendo limitação no número de partículas que podem ocupar um dado estado quântico[1]. Tomando este gás a uma temperatura e que cada partícula está em um estado de energia onde há partículas neste estado, o gás inteiro possui estados possíveis. Desprezando as interações mútuas entre as partículas, a energia do gás no estado será dada por
em que a soma se estende sobre todos os estados possíveis de uma partícula[2]. Como o número de partículas é fixo, também temos que
/ [ -1/ G* = ]
A função partição do gás será dada por
/ [ -1/ G* = ]
Essa soma é sobre todos os estados possíveis do gas inteiro, isto é, sobre todos os possíveis números [2]. Como exp é a probabilidade relativa de encontrar o gás em um estado partículas onde há partículas em 1, em partículas em 2 e assim sucessivamente, pode-se escrever o número médio de partículas em um estado como
/ [ -1/ G* = ]
Somando todos os possíveis valores de , usando a propriedade multiplicativa da exponencial e rearranjando, pode-se escrever como
/ [ -1/ G* = ]
em que o sobrescrito no somatório indica a soma com exceção do estado em particular. Adotando a notação:
/ [ -1/ G* = ]
A restrição de fixo implica que se uma partícula está no estado , a soma se estende pelas partículas restantes que podem ser colocadas nos estados . Ao executar explicitamente a soma sobre ter-se-á[3]
/ [ -1/ G* = ]
Estabelecendo a seguinte relação entre e onde
/ [ -1/ G* = ]
em que
/ [ -1/ G* = ]
e portanto,
/ [ -1/ G* = ]
Mas como é uma soma sobre muitos estados, espera-se que a variação de seu logaritmo natural com o número total de partícula seja imperceptível para o qual um estado particular seja omitido da soma[3]. Vamos introduzir a aproximação de que é independente de , então podemos só escrever para todo [3]. Logo,
/ [ -1/ G* = ]
Do ensemble canônico, sabe-se que essa derivada parcial resulta em , em que é o potencial químico do gás[3]. Portanto,
/ [ -1/ G* = ]
Substituindo estes resultados em teremos
Cancelando ter-se-á
Que é uma série geométrica. Usando a função partição de acordo com[3] isso resultará em
/ [ -1/ G* = ]
Se o estado é degenerado com degenerescência então o número médio de partículas com energia é obtido multiplicando a expressão anterior por . Finalmente,
/ [ -1/ G* = ]
A estatística de Bose-Einstein reduz-se à estatística de Maxwell-Boltzmann para energias: [4][5].
Gás de fótons
Um caso especial da estatística de Bose-Einstein é o gás de fótons. Fótons possuem spin inteiro igual a 1, então desta forma são considerados bósons. O caso é especial devido ao fato de que se considerarmos vários fótons dentro de um recipiente com volume V, o número destes fótons não será constante, pois conforme estes fótons interagem com as paredes do recipiente estes são absorvidos ou emitidos. Desta forma, não podemos impor um vínculo ao número total de fótons no sistema. Neste caso, precisaremos realizar as somas sobre todos os possíveis números de partículas em cada estado, da forma[6]:
para todo r.
A função partição para o gás de fótons é dada por:
/ [ -1/ G* = ]
No qual R são todos os estados possíveis do gás. Como não há vínculos agora para o número de partículas por estado, podemos utilizar as propriedades das funções exponenciais e reescrever a soma acima como:
/ [ -1/ G* = ]
Ou ainda:
/ [ -1/ G* = ]
Como não há restrição para o número de fótons, as somas acima são consideradas até um número muito grande de partículas por estado de energia, no qual matematicamente isto se traduz a realizarmos a soma até o infinito, embora fisicamente, estejamos carregando a soma até um número muito grande de partículas. Como estamos tratando de uma exponencial com argumento negativo, após um certo valor os termos serão desprezíveis, não tendo problemas com divergências. Se olharmos com cuidado para as somas dentro dos colchetes acima, percebe-se que podemos escrevê-las como abaixo:
/ [ -1/ G* = ]
Ou seja, cada termo é uma soma geométrica. Assim, podemos reescrever a função partição da seguinte forma:
/ [ -1/ G* = ]
E o logaritmo natural da função partição, que é o qual estamos interessados é dado por:
/ [ -1/ G* = ]
Nosso próximo objetivo agora é encontrar o número médio de partículas em um estado de energia . Tal resultado pode ser obtido através da expressão abaixo[6]:
/ [ -1/ G* = ]
Realizando a derivação do logaritmo natural da função partição, temos o resultado abaixo:
/ [ -1/ G* = ]
O resultado acima é este pois a única derivada que não é zero é o termo da soma no qual . Podemos simplificar o resultado acima, multiplicando e dividindo a expressão acima pela exponencial com o mesmo argumento, porém positivo, e assim obtemos o importante resultado dado por:
/ [ -1/ G* = ]
Este resultado é conhecido como a distribuição de Planck, e fornece o número médio de fótons em um determinado estado s. Uma das aplicações mais famosas do resultado acima é no problema da radiação de corpo negro.
Radiação de corpo negro

Todo corpo a uma temperatura emite radiação eletromagnética. A distribuição de Planck fornece o espectro de emissão para uma classe especifica de corpos, os chamados corpos negros, definidos como os corpos que absorvem toda a radiação incidente. Pode-se modelar um corpo negro como uma cavidade metálica com volume , tal que haja apenas um pequeno orifício em uma de suas paredes. Logo, esta cavidade absorve toda a radiação que entra por ali, e radiação emitida pelo orifício que é oriunda das emissões a partir das superfícies internas da cavidade se comporta como se fosse um corpo negro.[7]
Busca-se a chamada radiância espectral , que fornece a potência irradiada por unidade de área com frequência entre e pelo corpo estudado a uma data temperatura. Através de uma análise física do problema, pode-se mostrar que a radiância espectral está diretamente ligada com a densidade de energia dentro da cavidade. A relação entre as duas grandezas é dada por:
/ [ -1/ G* = ]
Pode-se então obter a densidade de energia, e assim resolve-se o problema da mesma maneira. A densidade de energia pode ser obtida a partir da probabilidade de um nível com energia estar ocupado por fótons, sendo assim se multiplicarmos este valor pelo número de médio fótons por unidade de volume naquele estado, teremos a densidade de energia dentro desta cavidade na forma:[8]
/ [ -1/ G* = ]
Onde é a densidade de estados ou degenerescência. Como temos o número médio de fótons em um estado , basta multiplicar este número pela energia do estado , assim:
/ [ -1/ G* = ]
Como os estados do sistema estão muito próximos um dos outros, por conta da cavidade ocupar um volume V macroscópico, podemos tratar as variáveis como sendo contínuas. O número de estados por unidade de volume dentro da cavidade com frequência entre e é dada por:[9]
/ [ -1/ G* = ]
Sabemos que a energia e a frequência de um fóton estão ligado pela expressão de Planck , desta forma se fizermos a substituição sugerida, obtemos assim a expressão para a densidade de energia dentro de uma cavidade.
/ [ -1/ G* = ]
E a radiância espectral é dada diretamente por:
/ [ -1/ G* = ]
Todo o caminho feito para o obtenção do resultado foi a partir da análise das propriedades quânticas e estatísticas de fótons dentro de um volume V, e em equilíbrio térmico a uma temperatura T. Pode-se chegar no mesmo resultado analisando a interação da radiação eletromagnética dentro do volume V com as paredes do recipiente[10].
Comparação entre as estatísticas
Nota-se que um sistema de bósons possui uma maior ocupação dos estados, devido aos efeitos quânticos de simetria da função de onda do sistema [11]. Nesta distribuição identifica-se que para o regime as distribuições quânticas de Bose-Einstein (BE) e Fermi-Dirac (FD) se aproximam da distribuição clássica de Maxwell-Boltzmann (MB), que representa o regime de baixas densidades e altas temperaturas, ou seja, o limite clássico [12].
Em diferentes valores do potencial químico, nota-se que os estados de menor energia (próximos ao estado fundamental) são os mais populados. Para baixas temperaturas as partículas se concentram nos estados de menor energia. No limite de temperatura tendendo a zero, todas as partículas vão para o estado fundamental (), logo, enquanto para os demais estados [13]. Já para altas temperaturas, devido à energia térmica do sistema, as partículas tem maior probabilidade de atingir estados mais energéticos.
Condensação de Bose-Einstein
O condensado de Bose-Einstein é uma fase da matéria formada por bósons a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. Nestas condições, uma grande fração de átomos atinge o mais baixo estado quântico, e nestas condições os efeitos quânticos podem ser observados em escala macroscópica. Sistemas em baixa temperatura ou com densidade relativamente alta de partículas são mais prováveis de apresentarem comportamentos quânticos, mesmo em sistemas onde a interação intramolecular é desprezível[14].
Temperatura crítica para um gás ideal de bósons
Um gás ideal de bósons não está sujeito ao princípio de exclusão de Pauli. Logo, os bósons podem se condensar no seu estado de menor energia. A densidade de estados é dada por,
v
/ [ -1/ G* = ]
Logo, o número de partículas pode ser reescrito como
/ [ -1/ G* = ]
A distribuição continua pode ser utilizada pois os níveis do sistema quântico discreto são numerosos e estão muito próximos. Portanto,
/ [ -1/ G* = ]
Porém, como a integração dar-se-á de , a informação do estado fundamental é perdida. Todavia, quando a temperatura do sistema diminui, o potencial químico aumenta, e o número de partículas no estado fundamental é dada por [15]
Seja o número de partículas em estados excitados dado por , temos
Porém, para temperaturas muito próximas de zero , ou seja,
E, considerando grande,
/ [ -1/ G* = ]
Logo, . E se torna,
/ [ -1/ G* = ]
Introduzindo a mudança de variável , temos
/ [ -1/ G* = ]
A integral pode ser escrita em termos da função gama e da função zeta de Riemann . De fato, ela é igual a , onde , logo,
/ [ -1/ G* = ]
A temperatura crítica, ou de Bose-Einstein, , é a temperatura em que acima dela todos os bósons estão em um estado excitado, e pode ser encontrada tomando , onde , assim, da última equação,
/ [ -1/ G* = ]
Se , a razão de bósons no estado excitado em relação ao total, é
/ [ -1/ G* = ]
Consequentemente, a razão para os bósons no estado fundamental é,
/ [ -1/ G* = ]
Em mecânica estatística, a estatística de Fermi-Dirac é uma estatística quântica que descreve o comportamento de sistemas de partículas com spin semi-inteiro, os férmions. Leva o nome de dois eminentes físicos: Enrico Fermi e Paul Adrien Maurice Dirac cada um dos quais descobriu o método de forma independente (embora Fermi tenha definido as estatísticas antes de Dirac).[1][2] Antes do estudo da estatística de Fermi-Dirac é necessário compreender algumas diferenças entre sistemas clássicos e quânticos. Sistemas clássicos são formados, a priori, por partículas distinguíveis, ou seja, é possível identificar e diferenciar tais partículas individualmente e nestes sistemas os efeitos quânticos são desprezíveis, sendo o sistema descrito pela estatística de Maxwell–Boltzmann. Já sistemas quânticos são formados por partículas indistinguíveis, devido à superposição de suas funções de onda, ou seja é impossível descrevê-las individualmente e neste sistema os efeitos quânticos devem ser considerados. Sistemas quânticos podem ser descritos pelas estatísticas de Fermi-Dirac ou de Bose-Einstein, dependendo do spin das partículas.[3][4]
Formulação matemática
Como as partículas são indistinguíveis na estatística de Fermi-Dirac, a especificação do número de partículas é suficiente para determinarmos o estado do gás. Como os férmions obedecem ao princípio de exclusão de Pauli, não é possível que mais de uma partícula esteja no mesmo estado, se faz apenas necessário somar sobre todos os números possíveis de partículas em um único estado, ou seja, os dois possíveis valores [5]:
- para cada
Quando o número total de partículas
é fixado, a soma sobre todos os valores possíveis de , com segue a seguinte relação/ [ -1/ G* = ]
Dado um sistema com equilíbrio térmico a uma temperatura arbitrária , o número médio de partículas em um estado particular com energia é obtido através da distribuição canônica, logo[5]
férmions em/ [ -1/ G* = ]
no qual constante de Boltzmann. Podemos renomear alguns termos na expressão acima, de forma que obtemos
, sendo a/ [ -1/ G* = ]
Somando sobre
= 0 e 1, temos/ [ -1/ G* = ]
ou, ainda, podemos simplificar:
/ [ -1/ G* = ]
Na condição em que
, podemos escrever/ [ -1/ G* = ]
com
./ [ -1/ G* = ]
Como
é uma soma sobre muitos estados, a variação de seu logaritmo com o número de partículas total não é afetado por qual estado particular foi omitido no somatório. Portanto, podemos fazer uma aproximação em que é independente de :Ainda, podemos aproximar em termos da derivada da função partição sobre todos os estados, assim[5]:
/ [ -1/ G* = ]
Se utilizarmos na aproximação, encontraremos a distribuição de Fermi-Dirac[5]:
/ [ -1/ G* = ]
Ainda, o parâmetro pode ser determinado pela primeira condição feita nesta dedução, em que
/ [ -1/ G* = ]
ou
/ [ -1/ G* = ]
Da relação entre a função partição e a energia livre de Helmholtz , sabemos que , logo:
/ [ -1/ G* = ]
onde é o potencial químico. Então outra forma de se definir a distribuição de Fermi-Dirac é[5]:
/ [ -1/ G* = ]
Quando os níveis de energia são muito próximos, de modo que podemos considerar que formam um contínuo, o número médio de partículas com energia entre [5]
e , pode ser escrito como/ [ -1/ G* = ]
Onde densidade de estados, de modo que fornece o número de estados com energia entre e . E é a chama função de Fermi, dada por[5]
é a
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